sábado, 9 de maio de 2009

Nada a dizer!

O que escrever quanto te apetece gritar?
O que dizer quando as palavras se tornam em algo dúbio?
Limito-me a observar... nada a dizer... nada a preencher.
O que fazer quando pensas que tens tudo controlado, o no momento seguinte tudo te escapa entre as maos? Quando chegas mesmo a perder a noção da realidade e a embarcar numa ilusão só tua?
Onde andas tu, Vida que outrora desejava? Corro ao teu encontro mas tendes a ser esquiva! Marota, sempre a fintar-me e a fazer-me regredir... Por ti luto! Por ti desisto!
Onde andas tu, Morte que hoje não receio? Por ti aguardo, serena!
Talvez encontre em ti a paz que esta vida que levo nao me traz! Estou em guerra! Entre sangue, mortos e feridos, a minha espingarda quebrou e as balas terminaram... sou uma das que ficou ferida e á deriva nesta selva sem fim! Entre leões, cobras todos em busca de poder, sinto-me verme esmagado contra a terra... nela me deitarei um dia, por ela serei coberta, nela descansarei!
E esta solidão que entra sem pedir licença?! Mal educada pah!! É que nem a senha vai tirar! Limita-se a apoderar-se de ti e a levar-te com ela! Solidão! Quem és tu? De onde me conheces? E porque me conheces tão bem?! Cansada, até mesmo para escrever! Limito-me a observar... nada a dizer... nada a preencher.

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